A emissora de televisão, Rede Globo, entrou com um recurso pedindo segredo de justiça em um processo que foi condenada a pagar um valor que supera a casa de R$1 milhão. O processo teria sido movido pela ex-apresentadora do Globo Esporte e jornalista Carina Pereira, quando trabalhou na Globo Minas. Contudo, o pedido da emissora foi negado pelo então juiz do caso, Henrique Alves Vilela.
O principal motivo por trás do pedido da emissora da decretação de segredo de justiça do caso é justamente evitar ter o seu nome associado a novas polêmicas, principalmente no atual contexto em que a Globo está inserida. Isso porque a emissora tem sofrido com a saída de grande parte dos funcionários após a redução dos seus salários, fazendo com que grandes nomes como Fausto Silva escolhessem outra empresa para trabalhar.
Muito disso se deve a atual postura adotada pela Rede Globo após ferrenhas críticas e tentativas de manchar a reputação do atual presidente Jair Bolsonaro, após o corte de verbas realizado pelo chefe do Poder Executivo.
Porém, de acordo com o juiz da causa, a justificativa trazida pelos advogados da emissora não atende a nenhum dos critérios estipulados pelo Código de Processo Civil de 2015, em seu artigo 189.
Na ação movida pela ex-funcionária, ela afirma ter sido vítima de assédio moral por parte do seu antigo chefe. Segundo sites especializados, a jornalista também trouxe reclamações acerca do seu salário, considerando que ela acumulava funções na emissora. Além disso, Carina Pereira também afirma que tem valores a receber em relação ao adicional noturno, horas extras, abono salarial, férias e participação nos lucros e resultados. Tudo isso deixou de ser pago enquanto ela ainda estava a frente da Globo Esporte de Minas Gerais.