Um novo capítulo da perseguição contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi inaugurado nesta quarta-feira (14/07). Isso porque Bolsonaro foi acusado de homofobia após fala sobre “João e Maria”. Erika Hilton, vereadora pelo PSOL-SP protocolou na justiça uma notícia crime envolvendo o chefe do Poder Executivo federal, acusando de falas homofóbicas após discurso em evento do qual participava no Maranhão. O ofício protocolado pela vereadora foi enviado no início da manhã desta quinta (14) ao STF (Supremo Tribunal Federal).
O conteúdo da notícia-crime considera que as falas de Jair Bolsonaro seriam transfóbicas e homofóbicas, visto que desdenham e desrespeitam pessoas que possuem orientação sexual diferente do que é considerado pelo presidente como “normal”. Desse modo, o texto do ofício aponta que Bolsonaro estaria cometendo homotransfobia.
Na ocasião da fala do presidente, ele comparou os sexos e orientações sexuais, bem como defendeu as pautas conservadoras. Em sua fala, Bolsonaro afirmou: “O que nós queremos é que o Joãozinho seja Joãozinho a vida toda. A Mariazinha seja Maria a vida toda, que constituam família, que seu caráter não seja deturpado em sala de aula”.
Esta declaração teria sido dada durante o evento Comadesma (Convenção dos Ministros das Igrejas Evangélicas Assembléias de Deus), que ocorreu na quarta-feira (13) na cidade de Imperatriz, no Maranhão.
No documento enviado pela vereadora, ela solicita que o Supremo Tribunal Federal notifique a PGR para que um inquérito seja aberto e apure a conduta do presidente. Segundo Erika Hilton, que é transexual, as palavras do chefe do Poder Executivo são ilegais e reprovadas pelo ordenamento jurídico pátrio, definidas inclusive como crime.
Portanto, temos mais um capítulo da saga que busca de qualquer jeito e a qualquer custo derrubar Jair Bolsonaro do poder e garantir que a esquerda volte a sugar os recursos públicos, distribuindo-os entre os parlamentares e afiliados, fazendo com que a impunidade se torne estrutural no Brasil.