Neste último domingo (17/07), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Alexandre de Moraes determinou que pelo menos 16 perfis de políticos que apoiam o presidente Jair Bolsonaro (PL) apagassem conteúdos que ligavam o ex-presidente Lula (PT), bem como o Partido dos Trabalhadores ao PCC (Primeiro Comando da Capital) e à morte do ex-prefeito Celso Daniel. Na decisão, o ministro também determina que o descumprimento acarretaria multa.
No início desta quarta-feira (20/07), Bolsonaro novamente ironiza a decisão monocrática de Alexandre de Moraes. O chefe do Poder Executivo aproveitou a oportunidade para falar sobre um levantamento que foi divulgado pelo veículo de imprensa, o jornal O Globo. Na matéria, o Partido dos Trabalhadores (PT) aparece como um dos partidos mais votados entre os ocupantes do sistema carcerário brasileiro no ano de 2018.
Nas redes sociais, Bolsonaro escreveu: “Em 2018, o apontado de Lula venceu disparado nos presídios; em 2019, um líder do PCC reclamou de nossa postura para com o grupo e disse que com o PT o diálogo era bem melhor. Não sou eu, mas o próprio crime organizado que demonstra tê-lo como aliado e a mim como inimigo”.
A disputa pela cadeira presidencial segue a todo vapor. Farpas são trocadas de ambos os lados, contudo, é latente o ativismo judiciário contra a reeleição de Jair Bolsonaro. Isso porque qualquer perfil nas redes sociais que apoiem o presidente são rapidamente banidos ou suspensos de fazerem publicações ligadas ao PT e ao ex-presidente Lula. No entanto, o país dará a resposta nas urnas em novembro.